Para o catolicismo a dádiva é a primeira instituição de relacionamento económico entre as pessoas, e a mais importante. O catolicismo não exclui nehuma outra, mas a última, aquela que é a mais subsidiária de todas, a que deve ser utilizada somente como último recurso, é a instituição que é exactamente o oposto da dádiva - a imposição ou tributação. Uma comunidade só deve recorrer aos impostos lá onde todas as outras instituições de relacionamento económico tenham falhado.
Antes de prosseguir, uma palavra acerca da ideia do Estado Mínimo, que é um Estado em que os impostos e as despesas públicas são também mínimos, e acerca da qual o liberalismo moderno reclama a paternidade. Deve ser claro agora que o presbiterianismo escocês do século XVIII, na pessoa de Adam Smith, não inventou coisa nenhuma a este respeito. Aquilo que fez foi ir ao catolicismo buscar a ideia de Estado Subsidiário - um Estado que intervém somente quando todas as outras instituições da soiedade falharam ou se mostraram insuficientes - e rebaptizá-la com um novo nome bastante impróprio porque ambíguo. Um Estado Subsidiário sabe-se perfeitamente aquilo que é, mas um Estado Mínimo é o quê? Inclui justiça ou exclui justiça, inclui polícia ou exclui polícia, inclui segurança social ou exclui segurança social?
Gostaria também de salientar, que à luz do que ficou dito, uma economia é tanto mais anti-católica ou anti-cristã (utilizo, a a partir de agora, os termos católico e cristão como sinónimos, porque deve ser claro que considero o catolicismo a única verdadeira interpretação do cristianismo) quanto maior fôr o peso do Estado na economia e a carga fiscal correspondente.
Neste ponto, os países ocidentais de economia mais anti-cristã são claramente os países nórdicos (luteranos), onde a carga fiscal e o peso do Estado na economia é o maior. Mas Portugal merece aqui uma menção especial. Foi o país da Europa Ocidental onde o peso do Estado na economia e a carga fiscal mais cresceram nas últimas décadas - de 20% em meados da década de 70 para cerca de 50% no presente. A rapidez com que este pequeno país se protestantizou na economia - e com a forma mais adversa de protestantismo, que é o luteranismo - foi extraordinária. Mas não deve surpreender, porque reflecte a natureza da sua cultura católica para ser uma cultura de tudo, e uma cultura onde é permitido chegar aos extremos. O extremo, neste caso, resultou na falência do país. Foi o extremo errado.
Antes de prosseguir, uma palavra acerca da ideia do Estado Mínimo, que é um Estado em que os impostos e as despesas públicas são também mínimos, e acerca da qual o liberalismo moderno reclama a paternidade. Deve ser claro agora que o presbiterianismo escocês do século XVIII, na pessoa de Adam Smith, não inventou coisa nenhuma a este respeito. Aquilo que fez foi ir ao catolicismo buscar a ideia de Estado Subsidiário - um Estado que intervém somente quando todas as outras instituições da soiedade falharam ou se mostraram insuficientes - e rebaptizá-la com um novo nome bastante impróprio porque ambíguo. Um Estado Subsidiário sabe-se perfeitamente aquilo que é, mas um Estado Mínimo é o quê? Inclui justiça ou exclui justiça, inclui polícia ou exclui polícia, inclui segurança social ou exclui segurança social?
Gostaria também de salientar, que à luz do que ficou dito, uma economia é tanto mais anti-católica ou anti-cristã (utilizo, a a partir de agora, os termos católico e cristão como sinónimos, porque deve ser claro que considero o catolicismo a única verdadeira interpretação do cristianismo) quanto maior fôr o peso do Estado na economia e a carga fiscal correspondente.
Neste ponto, os países ocidentais de economia mais anti-cristã são claramente os países nórdicos (luteranos), onde a carga fiscal e o peso do Estado na economia é o maior. Mas Portugal merece aqui uma menção especial. Foi o país da Europa Ocidental onde o peso do Estado na economia e a carga fiscal mais cresceram nas últimas décadas - de 20% em meados da década de 70 para cerca de 50% no presente. A rapidez com que este pequeno país se protestantizou na economia - e com a forma mais adversa de protestantismo, que é o luteranismo - foi extraordinária. Mas não deve surpreender, porque reflecte a natureza da sua cultura católica para ser uma cultura de tudo, e uma cultura onde é permitido chegar aos extremos. O extremo, neste caso, resultou na falência do país. Foi o extremo errado.
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