26 dezembro 2011

São estrangeiros, Joaquim!

Joaquim,

Também reparei na entrevista que menciona em baixo. Tinha acabado de ler uma outra notícia, um feito extraordinário, também de um belga, mas desta vez no Porto. O homem, de cronómetro na mão ao frio português de Janeiro, conseguiu reduzir em não sei quantos segundos o tempo de espera dos peões na Rua de Santa Catarina.

Mas tudo me pareceu imediatamente óbvio, e até achei graça. São estrangeiros, Joaquim! Se fossem portugueses não tinha graça nenhuma nem vinha no jornal. Mas, estrangeiro é outra loiça.

Aproveito para lhe recomendar um livro que o nosso Ccz teve a amabilidade de me sugerir numa caixa de comentários dum post em baixo. Vá lá e veja. O autor é estrangeiro (e judeu). Estrangeiro, Joaquim, é garantia certa de qualidade (sendo judeu, é a dobrar). Outro economista é mencionado, mas não ligue a esse. É português, o pior que se pode encontrar por aí nos dias que correm, e está encalhado.

Ao dois, ofereço o nosso Fernando Pessoa, com votos de Bom Ano, um abraço para ambos e muitos vivas ao estrangeiro.


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