Numa comunicação perante uma audiência de católicos alemães, em comentário à Encíclica Redemptoris Mater (Mãe Redentora), do Papa João Paulo II, o então cardeal Joseph Ratzinger começou assim:
"Uma encíclica sobre Maria, um ano mariano, não encontram em geral grande entusiasmo no catolicismo alemão. Teme-se uma deterioração do clima ecuménico; antevê-se o perigo de uma piedade demasiado emocional ..."
(Cf. "Maria: Primeira Igreja", op. cit., p. 33).
"Uma encíclica sobre Maria, um ano mariano, não encontram em geral grande entusiasmo no catolicismo alemão. Teme-se uma deterioração do clima ecuménico; antevê-se o perigo de uma piedade demasiado emocional ..."
(Cf. "Maria: Primeira Igreja", op. cit., p. 33).
Dois pontos importantes em apenas três linhas. Primeiro, não é nada popular ir para a Alemanha falar de Maria, porque os luteranos não Lhe ligam nenhuma.
Segundo, mesmo entre os católicos, teme-se que se escorregue facilmente para a atitude do coitadinho ("uma piedade demasiado emocional"), que é uma valor feminino, e prevalecente nos países do catolicismo tradicional, como Portugal, Espanha e Itália, onde a adoração por Maria é central ao catolicismo.
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