21 fevereiro 2011

terrorista

A revolução de Jasmim alastrou-se agora à Líbia do Coronel Kadafi, aquele que, depois de décadas como terrorista, renasceu das cinzas há meia dúzia de anos como grande e legítimo estadista internacional. Infelizmente, parece que a veia terrorista regressou, como é disso exemplo a repressão bárbara dos protestos populares registados em Benghazi. A imprensa internacional e as organizações humanitárias falam num milhar de feridos e em centenas de mortos, assassinados, à bala e até através de morteiros, pelas forças de segurança daquela caricata figura que, sempre que se desloca ao estrangeiro - como sucedeu da última vez que esteve em Lisboa -, exige instalar-se em tendas majestaticamente preparadas para sua excelência.
Enfim, o que está a acontecer na Líbia é a prova provada de que não se negoceia com gente desta estirpe. Gente assim não merece qualquer redenção. Nem qualquer benefício da dúvida. Um terrorista será sempre um terrorista.

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