Os juros da dívida pública estão perto dos 7% de Teixeira dos Santos. A situação não é ainda de ruptura, porém, como já aqui escrevi há dias, se passarmos dos 7,75%, segundo as minhas contas, a despesa implícita com pagamento de juros subirá ao patamar de 20% da receita fiscal prevista na proposta de OE 2011 e, então sim, ficaremos sem alternativa ao FMI. Assim, repito o conselho que, também, aqui deixei na semana passada: o IGCP deve suspender a emissão desta semana, no qual prevê leiloar mais de 1000 milhões de euros em dívida de longo prazo, e anunciar que, afinal, não precisa de mais dinheiro. Em simultâneo, a Assembleia da República deveria acelerar e antecipar a discussão do OE2011 na especialidade. Não há tempo a perder. Estamos no fio da navalha.
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