29 junho 2010

a fallen star


A Selecção Nacional está fora do Mundial, tendo sido eliminada por uma equipa espanhola que, desde o início do jogo, assumiu a iniciativa da partida e que venceu com naturalidade. Enfim, o resultado não me surpreende, pois, como havia escrito antes, a equipa portuguesa nunca chegou a ser uma verdadeira equipa.

Desta feita, não vou criticar o seleccionador Carlos Queirós que, apesar de tudo, soube sair do Mundial com honra e humildade. Esta noite sobressaiu a imagem de um homem com "fair play" que soube admitir a justiça do resultado.

Contudo, não posso deixar de lamentar a atitude de Cristiano Ronaldo, que, tal como também já tinha escrito, tem tanto de bom jogador como de vedeta irritante. A sua prestação neste Mundial não foi digna de capitão da selecção do seu país...de melhor jogador do mundo, então, nem sequer vale a pena falar. Passou os jogos a tentar fintar toda a gente, a chutar do meio campo - sabe-se lá para onde -, a queixar-se dos árbitros, amuado e a fazer caretas. Ou seja, preocupado apenas consigo próprio. As suas declarações no final da partida contra a Espanha são o reflexo disso mesmo e de que Cristiano não possui ainda maturidade para capitanear uma equipa.

Enfim, seria bom que os seus familiares, os seus assessores, aqueles que o acompanham no dia a dia, o fizessem descer à Terra e lhe indicassem o caminho da redenção; que se deixassem de desculpas e manobras de "comunicação" patéticas. O sucesso é efémero. E Ronaldo é um grande jogador, mas ainda não é um grande senhor. Sê-lo-á no dia em que deixar em campo sangue, suor e lágrimas. Ainda não foi desta; oxalá seja na próxima.

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