Mas, então, a questão principal: Porque é que Cristo tinha de ser casto e porque é que os padres, sendo incarnações de Cristo, têm também de ser castos?
Antes de responder, eu gostaria de reiterar brevemente uma homenagem ao catolicismo, que tenciono desenvolver posteriormente, e a que já me referi ocasionalmente no passado. Uma das grandes belezas do catolicismo, talvez a maior - em comparação com as doutrinas teológicas e laicas saídas do protestantismo, como o socialismo e o liberalismo - é o horizonte infinito que ele abre à razão humana.
Outra beleza do catolicismo, talvez a mais desprezada, é o seu realismo, em comparação com o empiricismo anglo-saxónico (David Hume, Adam Smith, etc.), e o idealismo germânico (Kant, Hegel, etc.). No empiricismo chega-se à verdade observando a realidade. No idealismo chega-se à verdade filtrando a realidade através da mente. No catolicismo chega-se à verdade vivendo a realidade. Ora, obervar a realidade qualquer adolescente o pode fazer, e filtrar a realidade pela mente também está ao alcance de qualquer adolescente. Pelo contrário, viver a realidade é algo que só um homem adulto (ou mulher) pode ter feito. Por isso é que o catolicismo é uma filosofia para adultos, ao passo que as outras são filosofias para adolescentes. Em poucas áreas esta diferença se mostra de forma tão clara como na tentativa de dar resposta à questão que coloquei: porque é que Cristo e os padres têm de ser castos?
Qualquer adolescente olha para a situação e não vê obstáculos nem na natureza nem na razão a que eles possam ter relações sexuais com uma mulher. Pelo contrário, a natureza e a razão parecem sugerir exactamente o contrário, e que eles as deveriam ter, como qualquer outro homem. Porém, para quem já tenha vivido anos com uma mulher, ou com várias porque elas neste aspecto são extraordinariamente iguais, sabe que a vida não é nada assim.
Um homem que caia pela primeira vez nos braços de uma mulher, fica pegado às mulheres para o resto da sua vida, e irremediavelmente agarrado às coisas práticas da vida, as mais importantes das quais resultam da necessidade de sustentar os frutos saídos dessas relações. A ligação estreita que une a mãe ao filho, muito mais intensa do que aquela que une o pai ao filho, e a necessidade de cuidar dele, confere ao espírito da mulher uma orientação para o lado prático da vida que não está presente, nem de longe, no espírito do homem. E é para esse lado prático da vida que ela constantemente arrasta o homem. Até à morte. Mesmo se o espírito dele, mais desligado das coisas terrenas, tende a voar para as alturas constantemente.
Eu deixo ao leitor, se é suficientemente maduro para já ter vivido alguns anos com uma mulher, a faculdade de fazer um teste por si próprio. Decida dedicar um dia da sua vida à especulação metafísica, filosófica ou teológica, e anuncie a sua intenção à sua mulher. Depois, feche-se num quarto sozinho, eventualmente rodeado de livros, para cumprir a sua promessa. Vai ver quantas vezes ela o vai interromper durante o dia a propósito dos mais variados assuntos. É como se cada minuto que você passa ali a contemplar Deus, fosse um minuto que ela considera que você a devia estar a contemplar mas era a ela.
Se existisse um Prémio, uma espécie de Prémio Nobel da Praticalidade, que anualmente distinguisse a pessoa com maior sentido prático da vida, segundo algum critério, esse Prémio seria invariavelmente atribuído a uma mulher. Esse pendor para o lado prático da vida afasta as mulheres das questões metafísicas. Eu nunca encontrei na vida uma mulher-filósofa ou uma mulher-teóloga. E admitindo que foi Deus que nunca me quis proporcionar esse privilégio, fui à história da filosofia ocidental, na realidade, fui à história da filosofia universal, e listei todos os nomes de filósofos que lá existem. Não encontrei uma mulher. Fiz o mesmo na Teologia e o resultado foi idêntico. Conclusão: discutir filosofia ou teologia com uma mulher é uma pura perda de tempo. Falta definitivamente às mulheres o sentido metafísico da vida e a capacidade do pensamento abstracto, uma falta que elas compensam com o seu enorme sentido prático da vida.
Um homem ligado a uma mulher está sempre a ser puxado para o lado prático da vida, e a voltar costas ao seu lado metafísco. Um homem ligado a uma mulher está sempre voltado para ela, e a atender as solicitações dela, e fica de costas voltadas para Deus. Um homem que se queira dedicar inteiramente a Deus, não pode, por isso, ter mulher. Tem de ser celibatário. Mais do que isso, não pode sequer experimentar ter mulher porque, se experimenta, não vai querer outra coisa e fica agarrado para sempre. Tem de ser casto. É esse o sentido do pecado original. Adão caiu nos braços de uma mulher. Voltou as costas a Deus.
Antes de responder, eu gostaria de reiterar brevemente uma homenagem ao catolicismo, que tenciono desenvolver posteriormente, e a que já me referi ocasionalmente no passado. Uma das grandes belezas do catolicismo, talvez a maior - em comparação com as doutrinas teológicas e laicas saídas do protestantismo, como o socialismo e o liberalismo - é o horizonte infinito que ele abre à razão humana.
Outra beleza do catolicismo, talvez a mais desprezada, é o seu realismo, em comparação com o empiricismo anglo-saxónico (David Hume, Adam Smith, etc.), e o idealismo germânico (Kant, Hegel, etc.). No empiricismo chega-se à verdade observando a realidade. No idealismo chega-se à verdade filtrando a realidade através da mente. No catolicismo chega-se à verdade vivendo a realidade. Ora, obervar a realidade qualquer adolescente o pode fazer, e filtrar a realidade pela mente também está ao alcance de qualquer adolescente. Pelo contrário, viver a realidade é algo que só um homem adulto (ou mulher) pode ter feito. Por isso é que o catolicismo é uma filosofia para adultos, ao passo que as outras são filosofias para adolescentes. Em poucas áreas esta diferença se mostra de forma tão clara como na tentativa de dar resposta à questão que coloquei: porque é que Cristo e os padres têm de ser castos?
Qualquer adolescente olha para a situação e não vê obstáculos nem na natureza nem na razão a que eles possam ter relações sexuais com uma mulher. Pelo contrário, a natureza e a razão parecem sugerir exactamente o contrário, e que eles as deveriam ter, como qualquer outro homem. Porém, para quem já tenha vivido anos com uma mulher, ou com várias porque elas neste aspecto são extraordinariamente iguais, sabe que a vida não é nada assim.
Um homem que caia pela primeira vez nos braços de uma mulher, fica pegado às mulheres para o resto da sua vida, e irremediavelmente agarrado às coisas práticas da vida, as mais importantes das quais resultam da necessidade de sustentar os frutos saídos dessas relações. A ligação estreita que une a mãe ao filho, muito mais intensa do que aquela que une o pai ao filho, e a necessidade de cuidar dele, confere ao espírito da mulher uma orientação para o lado prático da vida que não está presente, nem de longe, no espírito do homem. E é para esse lado prático da vida que ela constantemente arrasta o homem. Até à morte. Mesmo se o espírito dele, mais desligado das coisas terrenas, tende a voar para as alturas constantemente.
Eu deixo ao leitor, se é suficientemente maduro para já ter vivido alguns anos com uma mulher, a faculdade de fazer um teste por si próprio. Decida dedicar um dia da sua vida à especulação metafísica, filosófica ou teológica, e anuncie a sua intenção à sua mulher. Depois, feche-se num quarto sozinho, eventualmente rodeado de livros, para cumprir a sua promessa. Vai ver quantas vezes ela o vai interromper durante o dia a propósito dos mais variados assuntos. É como se cada minuto que você passa ali a contemplar Deus, fosse um minuto que ela considera que você a devia estar a contemplar mas era a ela.
Se existisse um Prémio, uma espécie de Prémio Nobel da Praticalidade, que anualmente distinguisse a pessoa com maior sentido prático da vida, segundo algum critério, esse Prémio seria invariavelmente atribuído a uma mulher. Esse pendor para o lado prático da vida afasta as mulheres das questões metafísicas. Eu nunca encontrei na vida uma mulher-filósofa ou uma mulher-teóloga. E admitindo que foi Deus que nunca me quis proporcionar esse privilégio, fui à história da filosofia ocidental, na realidade, fui à história da filosofia universal, e listei todos os nomes de filósofos que lá existem. Não encontrei uma mulher. Fiz o mesmo na Teologia e o resultado foi idêntico. Conclusão: discutir filosofia ou teologia com uma mulher é uma pura perda de tempo. Falta definitivamente às mulheres o sentido metafísico da vida e a capacidade do pensamento abstracto, uma falta que elas compensam com o seu enorme sentido prático da vida.
Um homem ligado a uma mulher está sempre a ser puxado para o lado prático da vida, e a voltar costas ao seu lado metafísco. Um homem ligado a uma mulher está sempre voltado para ela, e a atender as solicitações dela, e fica de costas voltadas para Deus. Um homem que se queira dedicar inteiramente a Deus, não pode, por isso, ter mulher. Tem de ser celibatário. Mais do que isso, não pode sequer experimentar ter mulher porque, se experimenta, não vai querer outra coisa e fica agarrado para sempre. Tem de ser casto. É esse o sentido do pecado original. Adão caiu nos braços de uma mulher. Voltou as costas a Deus.
3 comentários:
ahahah
AHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHA
Só mesmo rindo..... seja no tempo, seja atualmente.
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