O caso Mário Crespo não surpreende. Como aqui escrevi, era previsível que isto acontecesse. Contudo, por irónico que pareça, apesar de entender o estado de alma que levava Mário Crespo a escrever crónicas demolidoras contra o governo e, especialmente, contra o primeiro ministro, nunca lhes achei muita graça. Penso que foi aqui que o jornalista, agora transformado em colunista, falhou: deixou-se vencer pelos nervos. De qualquer forma, o que aconteceu, e que tem vindo a acontecer com regularidade crescente - ai que saudades do "Público" de José Manuel Fernandes...- é muito negativo para a imprensa nacional. É sinal dos tempos e do radicalismo que, porventura, estará aí prestes a aparecer.
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