Mais significativo, porém, é que a generalidade dos grandes filósofos modernos, aqueles cujo pensamento influenciou decisivamente a civilização em algum aspecto, também não eram casados. Falo de homens como Descartes, Hume, Kant, talvez os três grandes filósofos da modernidade. Mas também de John Locke, Leibniz, Newton, Adam Smith, Rousseau ou Voltaire.
Claro que há excepções, mas que só confirmam a regra. Marx era casado, mas nunca acabou a sua obra. John Stuart Mill casou quase aos 50 anos, mas a qualidade da sua produção intelectual caiu drasticamente após o casamento. Hegel casou aos 41, numa altura em que o seu sistema de pensamento já estava razoiavelmente arquitectado.
Será que a partir desta evidência é possível entender a sabedoria contida na determinação da Igreja Católica de que os padres devem permanecer celibatários? Ou é preciso ser mais explícito? (Na tradição católica as verdades não se dizem em público porque provocam escândalo)
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