O fim do crédito fácil está a complicar as finanças de muitos países. As agências de “rating”, tão criticadas pela sua leviandade, estão agora a analisar, à lupa, as contas dos estados soberanos, como se fossem “relatórios de contas” de sociedades anónimas cotadas em bolsa. O resultado não é bonito.
Muitos países endividaram-se demasiado e poderão estar insolventes. Destes, os que têm moeda própria podem desvalorizá-la. Os que alienaram a sua política monetária a terceiros, como Portugal, só têm um recurso: o “downsizing” do estado.
Neste novo paradigma, torna-se necessário que os governantes tenham grande experiência empresarial, porque lhes estão a pedir respostas empresariais.
A eleição de Sebastián Piñera, no Chile, já reflecte este novo paradigma. Estou convencido de que, entre nós, também irão surgir empresários de sucesso a candidatarem-se a primeiro-ministro. É uma necessidade dos tempos que correm.
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