O Prof. Cardoso Rosas tem ultimamente abusado da paciência dos leitores do i com uma abundância generosa. Mas, hoje, excedeu os limites, ao estabelecer mais uma das suas já célebres dicotomias sociológicas entre esquerda e direita, desta feita caracterizada pela falsa “moralidade” supostamente reclamada pela direita e por uma evidente superioridade intelectual da esquerda.
O ponto, de tão básico e rudimentar, é horrorosamente simples: a direita reivindicaria uma superioridade moral e ética (que não tem) sobre os seus adversários, fazendo-lhes ataques vis com o fim de lhes assinar o carácter, enquanto a esquerda, olimpicamente capaz de “resistir” a essas baixas tentações, se eleva na nobre missão de procurar uma “distribuição mais igualitária” da “riqueza” e das “liberdades” para os seus semelhantes. Saiba Deus o que possa ser a “distribuição das liberdades”, que o Prof. Rosas infelizmente não explica, embora se entretenha a exemplificar os “assassinatos de carácter” perpetrados pela direita.
Os exemplos dificilmente poderiam ser mais convincentes e academicamente rigorosos: a perseguição movida pela direita republicana ao honorabilíssimo saxofonista Clinton em assuntos absolutamente domésticos, e ao martirizado Presidente Obama, vilipendiado na net por bandos de tarados que afirmam que ele é não o Messias, não o Super-Homem, mas, nem mais nem menos, um miserável agente estrangeiro com a missão de destruir os Estados Unidos da América. Subjacente a estes exemplos está, obviamente, o nunca citado, embora muito presente, Engenheiro José Sócrates, também ele sobejamente caluniado pela “direita moral” do PSD com a sua miserável e falsa “política de verdade”
Falta, contudo, a esta bacoca genealogia da moral e da inteligência, tão subtilmente estabelecida pelo Prof. Rosas, o exemplo maior da superioridade moral na política, de que ele se deve, de resto, orgulhar: o velhinho Maximilien Robespierre, o “Incorruptível”, o virtuoso dirigente do Comité de Salvação Pública, homem acima de qualquer suspeita que apenas queria moralizar a República, e que, entre 1794 e 1795, se entreteve a guilhotinar centenas de “corruptos” sem moral. Gente estúpida de direita, sem dúvida, guilhotinada pela melhor inteligência da esquerda.
Andam por aí, de resto, alguns virtuosos que o fazem lembrar, e que sacrificadamente se sentarão ao lado do Eng. Sócrates, caso ele venha a chefiar o governo saído das próximas eleições, para generosamente se dedicarem a distribuir as nossas liberdades e riquezas.
O ponto, de tão básico e rudimentar, é horrorosamente simples: a direita reivindicaria uma superioridade moral e ética (que não tem) sobre os seus adversários, fazendo-lhes ataques vis com o fim de lhes assinar o carácter, enquanto a esquerda, olimpicamente capaz de “resistir” a essas baixas tentações, se eleva na nobre missão de procurar uma “distribuição mais igualitária” da “riqueza” e das “liberdades” para os seus semelhantes. Saiba Deus o que possa ser a “distribuição das liberdades”, que o Prof. Rosas infelizmente não explica, embora se entretenha a exemplificar os “assassinatos de carácter” perpetrados pela direita.
Os exemplos dificilmente poderiam ser mais convincentes e academicamente rigorosos: a perseguição movida pela direita republicana ao honorabilíssimo saxofonista Clinton em assuntos absolutamente domésticos, e ao martirizado Presidente Obama, vilipendiado na net por bandos de tarados que afirmam que ele é não o Messias, não o Super-Homem, mas, nem mais nem menos, um miserável agente estrangeiro com a missão de destruir os Estados Unidos da América. Subjacente a estes exemplos está, obviamente, o nunca citado, embora muito presente, Engenheiro José Sócrates, também ele sobejamente caluniado pela “direita moral” do PSD com a sua miserável e falsa “política de verdade”
Falta, contudo, a esta bacoca genealogia da moral e da inteligência, tão subtilmente estabelecida pelo Prof. Rosas, o exemplo maior da superioridade moral na política, de que ele se deve, de resto, orgulhar: o velhinho Maximilien Robespierre, o “Incorruptível”, o virtuoso dirigente do Comité de Salvação Pública, homem acima de qualquer suspeita que apenas queria moralizar a República, e que, entre 1794 e 1795, se entreteve a guilhotinar centenas de “corruptos” sem moral. Gente estúpida de direita, sem dúvida, guilhotinada pela melhor inteligência da esquerda.
Andam por aí, de resto, alguns virtuosos que o fazem lembrar, e que sacrificadamente se sentarão ao lado do Eng. Sócrates, caso ele venha a chefiar o governo saído das próximas eleições, para generosamente se dedicarem a distribuir as nossas liberdades e riquezas.
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