Os serviços de saúde, nos EUA, ocupam cerca de 10% da força laboral (15 milhões de trabalhadores). Em Portugal essa cifra corresponde a cerca de 2,7% (150.000 trabalhadores numa força laboral de 5,6 milhões).
Isto significa que existe, no nosso País, um espaço potencial para a criação de cerca de 410.000 empregos na área da saúde.
É muito importante retermos este número – 410.000 empregos.
Como temos (oficialmente ) 500.000 desempregados, estes 410.000 empregos eliminariam totalmente o desemprego em Portugal (sobraria a chamada taxa de desemprego natural).
A criação de empregos na saúde não é instantânea, necessita de acompanhar o desenvolvimento económico e depende também do sistema de saúde e da estratégia para o sector.
Ora, aqui é que reside o problema. O SNS, pela sua posição de monopólio de Estado, impede, de facto, a criação de postos de trabalho na saúde.
O desemprego que começou a surgir na enfermagem, uma profissão com falta de profissionais, demonstra a perversidade do problema.
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