25 julho 2009
Vamos D.A.R.
Por muito mau que pareça o Joaquim neste ponto tem razão. Daí não tem que se extrapolar que não sendo um direito não possa ser total ou parcialmente assegurado a todos os cidadãos.
Filipe
De algum modo, esta observação vai ao encontro do que eu penso. A saúde não é um direito, mas isso não impede que, numa perspectiva utilitarista, não possamos defender um sistema de protecção na doença do género do SNS.
Obviamente, os nossos recursos são finitos e portanto temos de definir quanto é que podemos gastar na saúde e como é que vamos alocar esses recursos. Se não procedermos a esse exercício, na prática, estamos a condenar o SNS à extinção.
A minha proposta é que destinemos 8,4% do PIB à saúde (para acompanharmos a Espanha) e que esses recursos sejam descentralizados de forma a que as populações locais os possam gerir da melhor forma possível. Com autonomia, mas também com responsabilidade. Chamei D.A.R. a este projecto: Descentralizar – Autonomizar – Responsabilizar.
O D. Costa, que amavelmente tem contribuído com criticas objectivas ao D.A.R., afirma que a descentralização iria aumentar os gastos e contrapõe com o modelo de gestão da Wal-Mart.
A Wal-Mart é uma das empresas mais bem geridas do mundo! Combina de forma perfeita a descentralização com o controle central que é exercido por via da gestão da informação. É um paradigma para o D.A.R., com excelentes resultados.
O próximo governo vai ter de efectuar cortes na despesa do Estado. Vamos exigir que sejam as populações a decidir como, através do D.A.R..
Querem D.A.R.? Coloquem este botão no vosso site.
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