"É necessário que os portugueses cheguem a um consenso ..."
(Joaquim, no post anterior)
Esta é a forma Prot de resolver os problemas de interesse comum e a tecnologia do consenso é a democracia. Foi essa tecnologia que o Joaquim procurou fomentar na série de posts que colocou aqui sobre o SNS. Na cultura Prot a democracia é vista como uma grande e permanente conversação acerca dos problemas colectivos, interrompida de vez em quando para determinar de que lado é que está o consenso.
Esta não é a forma Cath de resolver os problemas - as populações Cath nunca chegam a consensos, nem a democracia é vista como uma conversação de onde emergem consensos para a resolução dos problemas comuns. Aqui, a democracia é vista como uma forma de se chegar ao poder e a conversação democrática uma oportunidade para cada um impôr a sua opinião sobre os outros, nem que seja à cacetada. (A confirmação para esta tese pode encontrar-se neste laboratório democrático que é o Portugal Contemporâneo).
Nesta cultura, cuja incapacidade de reforma se torna por isso radical, os problemas vão-se sempre avolumando até ao dia em que estouram como um balão. No caso do SNS como, mais geralmente, do Estado português, o fim está próximo. Depois, começa-se tudo de novo e, desta vez, na mesma população que era incapaz de chegar a consensos, ninguém pia. O consenso passa a ser absoluto. Mas este consenso nunca é feito em torno de uma ideia. É feito em torno de um homem.
(Joaquim, no post anterior)
Esta é a forma Prot de resolver os problemas de interesse comum e a tecnologia do consenso é a democracia. Foi essa tecnologia que o Joaquim procurou fomentar na série de posts que colocou aqui sobre o SNS. Na cultura Prot a democracia é vista como uma grande e permanente conversação acerca dos problemas colectivos, interrompida de vez em quando para determinar de que lado é que está o consenso.
Esta não é a forma Cath de resolver os problemas - as populações Cath nunca chegam a consensos, nem a democracia é vista como uma conversação de onde emergem consensos para a resolução dos problemas comuns. Aqui, a democracia é vista como uma forma de se chegar ao poder e a conversação democrática uma oportunidade para cada um impôr a sua opinião sobre os outros, nem que seja à cacetada. (A confirmação para esta tese pode encontrar-se neste laboratório democrático que é o Portugal Contemporâneo).
Nesta cultura, cuja incapacidade de reforma se torna por isso radical, os problemas vão-se sempre avolumando até ao dia em que estouram como um balão. No caso do SNS como, mais geralmente, do Estado português, o fim está próximo. Depois, começa-se tudo de novo e, desta vez, na mesma população que era incapaz de chegar a consensos, ninguém pia. O consenso passa a ser absoluto. Mas este consenso nunca é feito em torno de uma ideia. É feito em torno de um homem.
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