Depois, começa-se tudo de novo e, desta vez, na mesma população que era incapaz de chegar a consensos, ninguém pia. O consenso passa a ser absoluto. Mas este consenso nunca é feito em torno de uma ideia. É feito em torno de um homem.
É muito provável que PA tenha razão, neste seu post. A população portuguesa talvez seja incapaz de chegar a um consenso sobre a melhor forma de utilizar os recursos disponíveis para a saúde. Aliás, como é evidente lendo os comentários.
Contudo, sou levado a pensar que ninguém pode estar absolutamente certo de conhecer as melhores soluções. O problema da saúde é um excelente exemplo, porque se trata de um problema extraordinariamente complexo. Ora, essa complexidade debilita, ou até impossibilita, as soluções autoritárias e centralistas. Veja-se o que aconteceu a Correia de Campos, um genuíno autocrata.
Problemas desta natureza são melhor resolvidos em grupo, por tentativa e erro, adoptando soluções transitórias e recrutando a colaboração de todos. Se não seguirmos esta via (Prot?), por questões culturais ou outras, talvez não sejamos capazes de encontrar as saídas adequadas.
Poderemos não estar preparados para o Séc. XXI.
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