Recentemente jantei com um jovem economista inglês que trabalha há quatro anos em Espanha e estava de visita a Portugal. Levei a conversa para o tema que me interessava e perguntei-lhe quais as diferenças principais que encontrava entre os dois países ibéricos, por um lado, e a sua nativa Inglaterra, por outro.
Indicou-me várias e nenhuma me surpreendeu. Mas a primeira que me indicou e que é aquela que mais o impressiona é que "as pessoas não se respeitam umas às outras, passam o tempo a acotovelar-se, nas filas do supermercado ou do autocarro, sempre a tentarem passar à frente dos outros. Se fosse em Inglaterra, uma pessoa que fizesse isso seria esmurrada na hora".
Trata-se aqui de um outro traço da cultura - a falta de consideração pelo seu concidadão - que torna a democracia difícil nos países de tradição católica. Pois se cada um não tem consideração pelos outros, como pode ele ter consideração pelos resultados que democraticamente os outros determinam - governo, instituições, etc.?
Indicou-me várias e nenhuma me surpreendeu. Mas a primeira que me indicou e que é aquela que mais o impressiona é que "as pessoas não se respeitam umas às outras, passam o tempo a acotovelar-se, nas filas do supermercado ou do autocarro, sempre a tentarem passar à frente dos outros. Se fosse em Inglaterra, uma pessoa que fizesse isso seria esmurrada na hora".
Trata-se aqui de um outro traço da cultura - a falta de consideração pelo seu concidadão - que torna a democracia difícil nos países de tradição católica. Pois se cada um não tem consideração pelos outros, como pode ele ter consideração pelos resultados que democraticamente os outros determinam - governo, instituições, etc.?
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