Um dos principais segredos - talvez mesmo o principal - da acção de Salazar foi o de governar o país, não segundo fórmulas ou ideologias pré-concebidas, mas segundo valores que ele sabia serem caros aos portugueses e à sua cultura profundamente católica.
O primeiro era, naturalmente, a verdade.
Logo num dos seus primeiros discursos, ainda como ministro das finanças, e no auge da crise de 1929, disse:
"Como a vida social, a política e a administração pública devem apoiar-se na verdade; por temperamento, por convicção, por imposição da consciência, defendo esta forma de dirigir e de administrar." E depois de inventariar os males da administração e das finanças públicas, conclui: "A política de verdade impõe-nos a modificação radical de tal estado de coisas" (Política de Verdade e Política de Mentira, Outubro, 1929)
O primeiro era, naturalmente, a verdade.
Logo num dos seus primeiros discursos, ainda como ministro das finanças, e no auge da crise de 1929, disse:
"Como a vida social, a política e a administração pública devem apoiar-se na verdade; por temperamento, por convicção, por imposição da consciência, defendo esta forma de dirigir e de administrar." E depois de inventariar os males da administração e das finanças públicas, conclui: "A política de verdade impõe-nos a modificação radical de tal estado de coisas" (Política de Verdade e Política de Mentira, Outubro, 1929)
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