"Nos Ensaios de Demografia, ultimamente apresentados pelo doutor Bertillon à Academia de Medicina de Paris, resultados da aplicação estatística ao estudo das colectividades humanas demonstram, sobre os grandes números da populçação de França, da Bélgica e da Holanda:
1º. Que nas pessoas solteiras a mortalidade é perto de duas vezes maior que nas pessoas casadas.
2º . Que o aumento da vida para os que se casam entre os 20 e os 25 anos de idade é de 5 anos a mais que para os solteiros.
3º. Que entre as pessoas solteiras ou viúvas, comparadas com as pessoas casadas, se dão anualmente:
Duas vezes mais casos de alienação mental;
Duas vezes mais atentados contra a propriedade;
Duas vezes mais homicídios e mais violências contra as pessoas.
Duas vezes mais suicídios.
Estas proporções mantêm-se igualmente para os dois sexos e em todas as idades.
Assim temos que, apesar dos enormes trabalhos da gestação e das suas consequências, dos graves acidentes puerperais, dos cuidados e das fadigas da alimentação, da criação e da educação dos filhos, a vida da mulher casada é muito mais longa que a da mulher solteira".
(Ramalho Ortigão, As Farpas, 1876).
Este Ramalho, mais os seus amigos da Geração de 70, era cá um pacóvio de se lhe tirar o chapéu.
1º. Que nas pessoas solteiras a mortalidade é perto de duas vezes maior que nas pessoas casadas.
2º . Que o aumento da vida para os que se casam entre os 20 e os 25 anos de idade é de 5 anos a mais que para os solteiros.
3º. Que entre as pessoas solteiras ou viúvas, comparadas com as pessoas casadas, se dão anualmente:
Duas vezes mais casos de alienação mental;
Duas vezes mais atentados contra a propriedade;
Duas vezes mais homicídios e mais violências contra as pessoas.
Duas vezes mais suicídios.
Estas proporções mantêm-se igualmente para os dois sexos e em todas as idades.
Assim temos que, apesar dos enormes trabalhos da gestação e das suas consequências, dos graves acidentes puerperais, dos cuidados e das fadigas da alimentação, da criação e da educação dos filhos, a vida da mulher casada é muito mais longa que a da mulher solteira".
(Ramalho Ortigão, As Farpas, 1876).
Este Ramalho, mais os seus amigos da Geração de 70, era cá um pacóvio de se lhe tirar o chapéu.
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