Portugal foi uma presa fácil para os socialistas porque a população tem um “locus externo” e não acredita que tem capacidade para desafiar o futuro. O modo como o fenómeno religioso se manifesta, em Portugal, diz muito sobre este facto Os sacrifícios, as oferendas e as promessas, para obter determinados resultados, demonstram que a população é néscia e que está disposta a depositar a sua fé em “forças externas”. Uma característica que partilhamos com os russos, outro povo que soçobrou ao socialismo.
Os governantes têm explorado esta dependência dos portugueses ao extremo. Chegamos, contudo, a um ponto em que “os santos já não fazem milagres” e o povo começa a duvidar. Há espaço para alternativas, mas não venham pedir aos portugueses que assumam o seu próprio destino, o que os portugueses querem é que apareça um D. Sebastião.
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