O que caracteriza verdadeiramente a cultura social e a cultura política portuguesas, desde os mais recônditos momentos da sua história? A inexistência de uma sociedade livre, isto é, que pense e aja por si, sem ter de se pendurar nas benesses do poder, na decisão política de quem manda, por outras palavras, que viva sem gravitar (e esgravatar) em torno do estado.
Para esta realidade têm sido oferecidas inúmeras explicações, que passam pela putativa pobreza do território, pela mentalidade religiosa e submissa do seu povo, ou pelo carácter eventualmente frouxo das suas gentes. Por mim, interessam-me menos as causas do que as terapias. E, quanto a estas, não tenho dúvidas nem hesitações: num país esmagado pelo estado em todos os sectores da vida social, com uma economia estatizada e empobrecida por uma sempre crescente dívida pública de duvidosa utilidade, não resta senão desestatizar.
A sociedade portuguesa só poderá retirar conclusões sobre si própria quando for confrontada consigo mesma, com as suas forças e debilidades. Enquanto o estado a mantiver refém da soberania, é a ele que se devem atribuir responsabilidades.
Para esta realidade têm sido oferecidas inúmeras explicações, que passam pela putativa pobreza do território, pela mentalidade religiosa e submissa do seu povo, ou pelo carácter eventualmente frouxo das suas gentes. Por mim, interessam-me menos as causas do que as terapias. E, quanto a estas, não tenho dúvidas nem hesitações: num país esmagado pelo estado em todos os sectores da vida social, com uma economia estatizada e empobrecida por uma sempre crescente dívida pública de duvidosa utilidade, não resta senão desestatizar.
A sociedade portuguesa só poderá retirar conclusões sobre si própria quando for confrontada consigo mesma, com as suas forças e debilidades. Enquanto o estado a mantiver refém da soberania, é a ele que se devem atribuir responsabilidades.
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