05 março 2009

o exemplo acabado



Shri,

Eis as respostas online.

O Rui Silva conhece alguém que se tenha debruçado sobre essas diferenças da forma tão sistemática como Pedro Arroja?

Conheço. O que o PA diz não é muito diferente das teorias nacionalistas do principio do seculo XX e finais do sec. XIX. Segundo estas cada povo tinha uma "personalidade" e como tal tinha direito à sua Nação (ou Estado). Os discursos do Salazar que o PA periodicamente transcreve vão nesse sentido. Ora, a realidade actual é diametralmente oposta: misturam-se pessoas, formas de vida, influencias culturais e religiosas que baralham toda e qualquer teoria deste teor. Estes factores obrigam o teorico a teorizar com um cuidado que o PA, notoriamente, não demonstra.

Reflectir sobre essas diferenças é uma perda de tempo?

É se essa reflexão for mal feita com base em conhecimentos limitadissimos e meia duzia de ideias feitas. Como o PA o faz em suma.

Conhecermo-nos melhor em relação ao Outro não será uma grande mais-valia?

Sim, se formos rigorosos e sérios na abordagem ao problema. Se isso não acontecer estamos-nos a enganar a nós (e ao Outro). Ora, o PA não é rigoroso nem sério.

Rui Silva (aqui)

Eis o exemplo acabado do intelectual catante que tenho vindo a procurar caracterizar em posts anteriores:

1) Ele é juiz em causa própria;
2) A tese dele só se define por ser contra a minha. (Não se lhe conhece outra).
3) A minha tese é falsa - é o veredicto dele.
4) Em consequência, o amesquinhamento pessoal e o insulto: além de ignorante ("...reflexão mal feita...", "...conhecimentos limitadísssimos...", "...meia dúzia de ideias feitas..."), não sou nem rigoroso nem sério.

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