Os professores universitários, em Portugal, não têm qualquer autonomia. Como as universidades dependem do Estado, o corpo docente anda de cabeça baixa e de rabo entre as pernas. Não é de estranhar, portanto, que passem a vida em salamaleques e vénias ao poder político. Essa postura contamina toda a investigação e ensino. Neste post, referi um trabalho, efectuado na Universidade de Coimbra, que sugere que o sucesso profissional se define na infância. Contudo, os investigadores não tiveram pejo de recomendar o alargamento do ensino obrigatório, colando-se às propostas do governo.
Por vezes, estes fretes são recompensados. Ainda recentemente, um lente da UC, depois de anos a puxar o saco ao PS, foi nomeado para liderar a lista de candidatos deste partido ao PE. O candidato ganha um tacho, mas a universidade fica com a reputação enlameada.
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