Nunca me regozijo com a desgraça dos outros, quero dizer, quase nunca. Abro uma excepção ou outra para os casos de pessoas que se promovem à custa da desgraça alheia e que, portanto, quando lhes toca na pele, mais parece um castigo divino. Deus não dorme, como diz o povo.
Ora, a actualidade política dos EUA retrata, sem piedade, um caso deste tipo. Durante anos e anos, os intelectuais das mais reputadas universidades norte-americanas fizeram carreira a dizer mal dos EUA e a elogiar a Europa. A propósito da saúde, da educação, do terrorismo, de Guantánamo, de Bush, da ecologia e do diabo a quatro.
Só que agora têm a felicidade de ter um Presidente socialista e um Congresso que mais parece um bloco da esquerda (não confundir com BE) e... e... e não estão felizes!
A quantidade de “democratas” que já se demarcou do Presidente é enorme e sobe mais depressa do que cai o DJIA. A treta já se começa a tornar repetitiva, “eu sou um democrata moderado, não apoio radicalismos”!
Divirto-me especialmente com a seguinte afirmação: "Os norte-americanos não querem ser europeus". Ai não? Ora ponham lá a canga do socialismo e vão ver se alguém nota a diferença.
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