"Como Aprender com o Peru
O grande filósofo Bertrand Russell apresenta uma variação especialmente tóxica do meu choque de surpresa na sua descrição do que as pessoas do seu ramo chamam de Problema da Indução ou Problema de Conhecimento Indutivo - certamente o maior problema de todos os problemas na vida. Como é logicamente possível irmos de instâncias específicas até alcançarmos conclusões gerais?(...)
(...) Imaginemos um peru que é alimentado diariamente. Cada refeição servida reforçará a crença do pássaro de que a regra geral da vida é ser alimentado diariamente por membros amigáveis da raça humana que "zelam pelos seus interesses", como diria um político. Na tarde de quarta-feira que antecede o Dia de Acção de Graças, algo inesperado acontecerá ao peru. Ele estará sujeito a uma revisão das suas crenças."
Nicholas Taleb, O Cisne Negro.
Dedicado ao Rodrigo Moita de Deus, a quem prometo em futuros post, que ele deduza serem-lhe dirigidos, começar os textos a arrancar pelos do peito e a soltar alguns sólidos impropérios que lhe dirigirei inequivocamente, a fim de combater o meu «complexo Marinho Pinto». Agradeço, apenas, o favor de me avisar quando se sentir atingido, como felizmente fez desta vez.
O grande filósofo Bertrand Russell apresenta uma variação especialmente tóxica do meu choque de surpresa na sua descrição do que as pessoas do seu ramo chamam de Problema da Indução ou Problema de Conhecimento Indutivo - certamente o maior problema de todos os problemas na vida. Como é logicamente possível irmos de instâncias específicas até alcançarmos conclusões gerais?(...)
(...) Imaginemos um peru que é alimentado diariamente. Cada refeição servida reforçará a crença do pássaro de que a regra geral da vida é ser alimentado diariamente por membros amigáveis da raça humana que "zelam pelos seus interesses", como diria um político. Na tarde de quarta-feira que antecede o Dia de Acção de Graças, algo inesperado acontecerá ao peru. Ele estará sujeito a uma revisão das suas crenças."
Nicholas Taleb, O Cisne Negro.
Dedicado ao Rodrigo Moita de Deus, a quem prometo em futuros post, que ele deduza serem-lhe dirigidos, começar os textos a arrancar pelos do peito e a soltar alguns sólidos impropérios que lhe dirigirei inequivocamente, a fim de combater o meu «complexo Marinho Pinto». Agradeço, apenas, o favor de me avisar quando se sentir atingido, como felizmente fez desta vez.
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