19 fevereiro 2009

indiferenciados

Os jovens que frequentam escolas mistas podem tornar-se sexualmente indiferenciados. A minha tese é que o convívio precoce e continuado entre rapazes e raparigas impede que os géneros se diferenciem, que os machos se comportem como homens e que as fêmeas se comportem como mulheres.
Sabemos que o convívio entre irmãos de sexos diferentes, educados no mesmo lar, embota o desejo sexual entre eles, mesmo quando não existe consanguinidade. A minha hipótese assenta portanto nalgumas bases científicas.
Imaginemos agora que esse convívio familiar se alarga ao kindergarten e que se prolonga até à adolescência. Podemos esperar que se desenvolvam laços de fraternidade entre todos os infantes e que, chegados à puberdade, os adolescentes não sintam, com a mesma intensidade, o fogo do desejo carnal que incendeia os sentidos dos indivíduos sexualmente diferenciados, quando estão na presença do sexo oposto.
Nesse cenário, o sexo passaria a ser uma actividade como comer ou dormir, praticada sem grandes emoções e ao ritmo da fisiologia. Ninguém se apaixona por uma costeleta de vitela, não é? E há quem goste de carne e quem goste de peixe...
Se assim fosse, qualquer tipo de relacionamento sexual seria quase equivalente, hetero ou homo ou extraterrestre. A ganapada consideraria que a diferença entre um heterossexual e um homossexual seria mais ou menos como a diferença entre um vegan e um macrobiótico.
Ora, é isto que parece estar a acontecer na actualidade. Enquanto os cotas reconhecem de imediato as diferenças entre os relacionamentos hetero e homo, os jovens não entendem. Este facto corrobora a minha tese, considero que não entendem porque frequentaram escolas mistas e estão sexualmente indiferenciados.

Sem comentários: