O primeiro-ministro, ontem na SIC, justificou os grandes investimentos públicos com “razões de ordem política e moral”. Penso que devemos aceitar a candura de Sócrates.
A política é a arte de ajudar os amigos e de prejudicar os inimigos e a moral é a separação do bem do mal. Podemos portanto concluir das palavras do primeiro-ministro que os investimentos públicos se destinarão a “amigos bons”, é um critério. E é um investimento porque multiplicarão o número de amigos e de boas acções.
Já em termos económicos estamos conversados porque o Estado, como se sabe, não investe, o Estado gasta. Como se demonstrará pela ausência de qualquer retorno económico.
PS: Investment governing (de investment banking). E o governo não receia que nos aconteça o mesmo que aconteceu aos bancos de investimento?
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