22 janeiro 2009
Governo pelos cábulas
Ultimamente tenho andado a pensar na qualidade do aconselhamento do primeiro-ministro português. As acções do Governo e as intervenções do primeiro-ministro sugerem que não existe aconselhamento, ou se existe é banal e de muito baixa qualidade. É como se o governo estivesse a funcionar com base em ideias soltas que o primeiro-ministro apanha nas cimeiras europeias. Creio que é nestas coisas que a universidade onde se tirou a licenciatura se torna relevante.Tenho mesmo a impressão que o primeiro-ministro não toleraria ter alguém intelectualmente mais sofisticado que ele próprio como conselheiro. E, claro, a necessidade de um aconselhamento diversificado e de qualidade é tanto maior quanto maiores forem as ambições do governo de dirigir a economia e a sociedade.
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