21 janeiro 2009

Não é um mundo agradável


Saír do euro. Fechar as fronteiras à imigração. Restringir as importações. Encorajar as exportações. Levar de regresso os portugueses àquilo que tradicionalmente sabem fazer: texteis, vestuário, calçado, vinho, turismo, agricultura. Cortar energicamente nas despesas públicas, sobretudo as sociais. Reduzir drasticamente o funcionalismo do Estado. Acabar com as múltiplas reformas e as reformas milionárias no sector público. Baixar impostos, sobretudo IRS e IRC. Nacionalizar todos os bancos que recorram ao Estado em situação de insolvência. Criar bancos novos, estatais se necessário fôr. Encorajar a deslocalização das pessoas das grandes cidades (sobretudo Lisboa) para as cidades e aldeias do interior. Manter energicamente a ordem pública. Prioridade absoluta à restauração do sistema de justiça.

Não é um mundo agradável. Mas é muito menos mau do que aquele que nos espera se não fizermos nada.

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