Diz o Diário Económico que o ministro das Finanças está em Londres a dar explicações à Standard & Poor na esperança de que esta não diminua o rating da República Portuguesa, colocado sob vigilância negativa esta semana.
A diminuição do rating faz subir o spread para a dívida externa portuguesa. Um exercício útil é questionar quais os efeitos de uma subida de um ponto percentual (100 pontos base) no spread.
Com uma dívida externa de 344 mil milhões de euros, a subida do spread em um ponto percentual obriga os devedores portugueses - sobretudo Estado e bancos - a pagarem em juros por ano um valor adicional de 3.44 mil milhões de euros - valor que, mais cedo ou mais tarde, o Estado e os bancos farão recaír sobre os contribuintes e os seus clientes, respectivamente.
Isto dá 287 milhões de euros ao mês em juros adicionais, 9.5 milhões ao dia, 392 mil por hora, 6500 ao segundo.
A diminuição do rating faz subir o spread para a dívida externa portuguesa. Um exercício útil é questionar quais os efeitos de uma subida de um ponto percentual (100 pontos base) no spread.
Com uma dívida externa de 344 mil milhões de euros, a subida do spread em um ponto percentual obriga os devedores portugueses - sobretudo Estado e bancos - a pagarem em juros por ano um valor adicional de 3.44 mil milhões de euros - valor que, mais cedo ou mais tarde, o Estado e os bancos farão recaír sobre os contribuintes e os seus clientes, respectivamente.
Isto dá 287 milhões de euros ao mês em juros adicionais, 9.5 milhões ao dia, 392 mil por hora, 6500 ao segundo.
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