No túmulo de Adam Smith (1723 – 1790), em Edinburgh, pode ler-se (cito de cor): o direito à propriedade é o mais importante de todos porque sem ele todos os outros direitos não existem.
Eis um princípio apriorístico que não necessita de qualquer demonstração empírica. Se aceitarmos como sagrado o direito à vida, então temos de aceitar o direito à liberdade como necessário para desenvolver as acções de que depende a vida e a propriedade como o direito de cada um guardar para si os frutos dessas mesmas acções.
Se o direito à propriedade for posto em causa, num sistema socialista, a liberdade não servirá para nada e ninguém poderá garantir a própria existência. Eis os fundamentos do princípio que Adam Smith enunciou.
Mais de 200 anos depois da morte de Adam Smith e depois de tantos autores modernos terem reiterado o valor supremo da propriedade privada, de Ayn Rand a Milton Friedman, continuamos contudo a menosprezar o direito à propriedade privada.
Os Empis não entendem este princípio e os Links entendem-no mas...estão mais preocupados com as suas carreiras que, em última instância, dependem dos Empis.
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