Não é aceitável que os três presidentes e os quatro administradores do BCP, agora acusados pelo Banco de Portugal de práticas ilícitas, tivessem ganho em remunerações cada um, no período 2002-06, em média 10 mil euros ao dia, 300 mil ao mês, 3.6 milhões ao ano, 18 milhões naquele período de cinco anos, para deixarem o banco na situação em que se encontra (*).
.
Esta situação só não é de insolvência porque o Estado está por detrás a garantir os empréstimos que permitam ao Banco honrar os seus compromissos perante os seus depositantes e outros credores (ontem foi avalizado mais um no valor de 1.5 mil milhões de euros). Quanto aos accionistas, perderam mais de 75% do valor das suas acções somente no último ano e meio.
.
(*) Fonte: Correio da Manhã de hoje
Sem comentários:
Enviar um comentário