Para Agostinho, Deus é o bem comum. Aquino subscreve esta tese quando afirma, na sua Summa contra Gentiles, que: se o fim último e propósito de toda a vida humana é a união com Deus, e se todos partilhamos esse fim e propósito, então é esse o nosso bem comum enquanto seres humanos.
Eu afirmo o mesmo quando, por outras palavras, me refiro à perpetuação da espécie como o bem comum. Aristóteles já tinha reconhecido que o instinto da reprodução manifesta um desejo de imortalidade.
Ora imortalidade ou eternidade e verdade são os principais e os únicos atributos de Deus que nos são dados a conhecer. Ao procurarmos a imortalidade acercamo-nos de Deus e servimos o bem comum.
Devemos acrescentar que, numa sociedade laica, o bem comum nunca poderá ser mais do que um conjunto de interesses pessoais, ou de grupos, que são elevados a essa categoria para explorar a populaça.
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