A maioria dos portugueses está satisfeita com a intervenção do estado no BPN. Não tanto pelas razões que a justificaram, que a maioria desconhece, mas porque eles acham, continuam a achar ao fim de todos estes anos, que os “ricos” são todos uns larápios e que deviam ser condenados às penas do inferno. E que melhor imagem de um “rico” do que a de um banqueiro? Seguramente nenhuma. O que este preconceito traduz é, no fim de contas, a mentalidade profundamente socialista do povo português, que, aliás, se tem consubstanciado nos resultados eleitorais dos últimos trinta e três anos. Não há motivo para espanto, portanto. Só mesmo para preocupação.
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