A ideia de que nenhuma acção possa ser considerada objectivamente boa ou má e de que, portanto, não há comportamentos que possam ser mais recomendáveis do que outros é tóxica para a espécie humana. Nietzshe considerava-a um veneno.
Como naturalista, o niilismo choca-me profundamente. É uma perversão da razão e um vício do racionalismo. Aliás, Friedrich Jacobi (na foto), que cunhou este termo, salientou isto mesmo quando se referiu ao racionalismo de Kant e de como este conduziria ao niilismo.
A existência humana tem um objectivo claro que, com humildade, podemos descobrir quando estudamos todas as outras espécies que compartilham a Terra connosco: crescermos e multiplicarmo-nos.
Tudo o que favorece este objectivo é um bem e o oposto é um mal. Se eliminarmos este conceito e cultivarmos o niilismo estaremos a perverter todo o sentido da nossa existência e a desafiar o nosso Criador.
Não devemos pactuar com o niilismo nem com os niilistas, que são verdadeiras armas de destruição cultural. No meu ponto de vista, o culto do niilismo, juntamente com a destruição da autoridade e da religião, é um elemento muito importante no declínio da civilização ocidental.
PS: Caro D. Costa, calma! O deboche está para breve.
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