O complexo maternal é um arquétipo descrito por Jung que corresponde ao potencial regressivo que nos arrasta para a dependência materna e para a infantilidade (numa linguagem leiga será a criança dentro de nós).
Num adulto, este complexo encerra “uma atracção pelo falhanço, pela derrota, um fascínio secreto pela morte ou por acidentes, um desejo de ser amparado”. É um complexo destrutivo que Jung considerava um “verdadeiro veneno”.
Se o indivíduo permitir que o complexo maternal contamine a imagem da mãe “vai fazer exigências ridículas à verdadeira mãe e esperar do mundo (mãe natureza) que o sustentem, preferivelmente sem esforço da sua parte”.
Nos países Católicos, a família parece explorar as fragilidades do complexo maternal para criar dependência e laços profundos e duradouros entre os seus membros.
Os meninos-mimados talvez representem o preço a pagar pela sobrevivência da família alargada.
PS: Contributo para o debate sobre os meninos-mimados.
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