A relação entre os meninos-mimados e a sobrevivência da família alargada pode ser demonstrada de diversas maneiras. Ocorrem-me duas de imediato. Os filhos únicos, que os pais desejam manter por perto, são normalmente meninos-mimados. O mesmo se passa com os filhos mais novos de uma prole numerosa, para os terem como amparo de velhice, os pais (em particular a patroa) cortam-lhes as asas. Isto é, alimentam-lhes o complexo maternal, que referi no post anterior. Os filhos mais novos também costumam ser meninos-mimados.
A minha tese portanto é que quanto maior for a importância da família e a coesão familiar mais meninos-mimados. Como nos países Católicos a família é mais valorizada há mais meninos-mimados.
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