Este rapaz é deputado da democracia portuguesa.
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Tornou-se deputado aos 23 anos e tem agora 24.
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Acabou de sair fresquinho dos bancos da escola, do curso de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Acabou de sair fresquinho dos bancos da escola, do curso de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
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Possui todo o ar de betinho do Porto, o menino-mimado a quem a situação económica dos pais permite prolongar a adolescência indefinidamente, às vezes para toda a vida. (Nota: Na minha estimativa o Porto é, de longe, a cidade que mais meninos-mimados produz para a política em Portugal).
Possui todo o ar de betinho do Porto, o menino-mimado a quem a situação económica dos pais permite prolongar a adolescência indefinidamente, às vezes para toda a vida. (Nota: Na minha estimativa o Porto é, de longe, a cidade que mais meninos-mimados produz para a política em Portugal).
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Nunca foi sequer eleito, mas entrou para o Parlamento por força de uma lei imensamente democrática que permite a rotatividade dos lugares entre os membros do mesmo partido, a fim de que o tacho possa ser repartido por todos.
Nunca foi sequer eleito, mas entrou para o Parlamento por força de uma lei imensamente democrática que permite a rotatividade dos lugares entre os membros do mesmo partido, a fim de que o tacho possa ser repartido por todos.
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Numa entrevista ao Expresso em Dezembro declarou que o Parlamento está cheio de "cinquentões enfatiotados que não representam o país". Para "quebrar a rotina" decidiu levar para a Assembleia jeans e sweat-shirts, que cobre com uma camisa de ganga. (Veja-o aqui e aqui no seu fato de trabalho e aqui exibindo a fatiota domingueira). "Não contem comigo para usar camisa!", declarou ele. "Nem para fazer a barba, lavar o rabo, os sovacos e a pila, que deve estar cheia de 'queijo'", acrescentaria eu, julgando-o pelo aspecto exterior.
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Este puto, que nunca fez nada na vida, vivendo sempre à custa dos pais e dos contribuintes que lhe pagaram os estudos, já aprendeu a fazer declarações grandiosas e na mesma entrevista declarou enfatuado: "O esforço de contemporização com o sistema atingiu os limites".
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A prioridade da agenda política deste queque maltrapilho consiste em defender o "direito ao sucesso para todos" e o momento mais alto da sua carreira política foi a Invasão do Teatro Rivoli: "Foi uma acção poético-política. Entre os que estavam cá fora, como eu, e os ocupantes do Teatro, circulavam poemas a toda a hora. Foram momentos muito felizes".
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Que contribuição à sociedade se pode esperar de um fedelho destes - mesmo que ele um dia se faça homem -, que ganha já vários milhares de euros ao mês e dentro de uma dúzia de anos, aos trinta e cinco de idade, pode já estar reformado para a vida com todos os privilégios?
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Quando um dia a democracia cair, eu estou certo que este pateta fará parte do álbum de exemplos para explicar às gerações vindouras porque é que, em Portugal, a democracia não conseguiu funcionar.
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Já agora: veja o leitor se descobre entre os deputados das democracias protestantes um pacóvio semelhante a este.
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(Nota: os elementos citados sobre a entrevista ao Expresso foram recolhidos aqui)
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