Na sequência deste meu post, a anunciar o fim do socialismo, reflecti sobre os acontecimentos recentes e mudei de ideias. Haverá mais socialismo antes da morte do socialismo. Uma espécie de melhorinhas da morte.
Com a possível nacionalização da banca e do imobiliário, através dos fundos imobiliários públicos, o Estado passará a controlar muito mais do que os actuais 50% do rendimento nacional. No RU, por exemplo, isto já aconteceu, 20% de todo o parque imobiliário é público (council estates) e os maiores bancos já são públicos.
O primeiro-ministro ficará com muito mais poder do que qualquer monarca absoluto da nossa história. Sugiro até que ao seu título sejam acrescentados alguns discriminativos, por exemplo.
Primeiro-ministro de Portugal, superintendente da educação geral e do ensino superior, administrador mor da saúde, provedor da segurança social e do rendimento mínimo garantido do continente e das ilhas adjacentes, banqueiro nacional, feitor imobiliário, cavaleiro das artes e das letras e governador geral do allgarve.
Sem comentários:
Enviar um comentário