O capitalismo é o sistema económico que se caracteriza pela apropriação privada de todos os meios de produção e de toda a propriedade, e pela absoluta liberdade de troca desses mesmos meios, sem ingerência externa do estado e do governo. As relações entre os indivíduos que operam num mercado livre estabelecem-se através de contratos firmados entre as partes, cuja tutela fica a cargo de órgãos judiciais que defendem os direitos individuais, a propriedade e a boa fé contratual.
Um sistema capitalista puro nunca existiu em parte nenhuma do mundo, em tempo algum. Mesmo nos EUA e na Europa do século XIX, onde e quando este sistema terá estado mais próximo do seu modelo teórico, a ingerência nos mercado, por parte dos estados e dos governos, era uma realidade. Os defensores da economia capitalista – os liberais -, não ignoram esse facto e convivem bem com ele. A questão, em termos práticos, é a de tentar que essa ingerência seja mínima e que desvirtue o mercado o mínimo possível.
Todavia, a generalidade das democracias ocidentais seguiu um outro caminho, ao longo do século XX. Preferiu tentar o chamado “Estado do Bem-Estar”, e procurar o desenvolvimento social e económico através do que se considerava serem medidas correctivas do mercado. Esse intervencionismo foi progressivo e traduziu-se, nos dias de hoje, numa ingerência quase ilimitada do poder político no mercado, na propriedade e na liberdade económica dos cidadãos. Tal ingerência manifesta-se de todas as formas, mormente, por via dos mecanismos coactivos do estado, através de políticas ditas redistributivas da propriedade privada e de inúmera regulamentação estatal sobre a propriedade e o comércio (vd. este excelente post do Joaquim).
Por isso, por mais que se tente demonstrar que a crise em que vivemos é fruto do excesso de liberdade económica, por outras palavras, um fracasso do capitalismo, ela é, pelo contrário, uma evidente derrota do intervencionismo e do estatismo. Como, de resto, se continuará infelizmente a ver nos próximos tempos.
Um sistema capitalista puro nunca existiu em parte nenhuma do mundo, em tempo algum. Mesmo nos EUA e na Europa do século XIX, onde e quando este sistema terá estado mais próximo do seu modelo teórico, a ingerência nos mercado, por parte dos estados e dos governos, era uma realidade. Os defensores da economia capitalista – os liberais -, não ignoram esse facto e convivem bem com ele. A questão, em termos práticos, é a de tentar que essa ingerência seja mínima e que desvirtue o mercado o mínimo possível.
Todavia, a generalidade das democracias ocidentais seguiu um outro caminho, ao longo do século XX. Preferiu tentar o chamado “Estado do Bem-Estar”, e procurar o desenvolvimento social e económico através do que se considerava serem medidas correctivas do mercado. Esse intervencionismo foi progressivo e traduziu-se, nos dias de hoje, numa ingerência quase ilimitada do poder político no mercado, na propriedade e na liberdade económica dos cidadãos. Tal ingerência manifesta-se de todas as formas, mormente, por via dos mecanismos coactivos do estado, através de políticas ditas redistributivas da propriedade privada e de inúmera regulamentação estatal sobre a propriedade e o comércio (vd. este excelente post do Joaquim).
Por isso, por mais que se tente demonstrar que a crise em que vivemos é fruto do excesso de liberdade económica, por outras palavras, um fracasso do capitalismo, ela é, pelo contrário, uma evidente derrota do intervencionismo e do estatismo. Como, de resto, se continuará infelizmente a ver nos próximos tempos.
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