Os mercados de acções estão novamente em baixa.
Este fim de semana, o FMI aprovou um plano de salvamento da Ucrânia, avaliado em 16,5 mil milhões de dólares (cerca de 15% do PIB ucraniano), mas sujeito a duas condições: a) o apoio explícito do Estado ucraniano aos seus bancos através de garantias bancárias e; b) a implementação de metas objectivas para a redução do seu défice de transacções correntes, que segundo o Banco Central uncraniano poderá atingir 12% do PIB este ano. Ou seja, a Ucrânia recebe o apoio da comunidade internacional, mas sujeitar-se-á agora à ditadura macro económica do FMI.
Entretanto, há outros países que estão neste momento a negociar intervenções semelhantes com o FMI: a Hungria e o Paquistão.
Noutros desenvolvimentos, o Banco Central da Coreia do Sul baixou a taxa de juro em 75pb para os 4,25%, porém, em Hong Kong a taxa interbancária local, a HIBOR, subiu para o seu máximo desde Setembro. Mais um sinal de que, nesta altura do campeonato, a redução da taxa de juro não produzirá efeitos substanciais.
Contudo, o mês de Outubro está a acabar e existem já vários índices a transaccionar perto ou abaixo do seu valor contabilístico: o caso do Topix japonês.
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