Sempre que há crises graves, os governos engendram “happenings” para entreter a populaça. Casos mediáticos, questões fracturantes, justicialismos , eu sei lá... deve estar tudo catalogado nos cursos de “siences PO”.
Um recurso à mão é desenterrar e enterrar os mortos. É uma questão sempre emotiva e a atracção pelo macabro assegura um resultado positivo. Certamente se lembram que a Amália Rodrigues foi enterrada, desenterrada e voltada a enterrar, quando Guterres já se confrontava com dificuldades.
Agora, em Espanha, passa-se o mesmo. Baltazar Garzón mandou exumar os restos mortais de Garcia Lorca para entretenimento da populaça, quando os seus compinchas do PSOE estão em maus lençóis. Talvez esta cena faça esquecer a figura patética de Zapatero a mendigar a participação da Espanha na cimeira dos vinte e tal.
É altura de fazermos o mesmo. Quem é que poderá ser exumado em Portugal, com suficiente impacto mediático?
D. Carlos, Alves dos Reis, o Zé do Telhado, Álvaro Cunhal, a irmã Lúcia, ou até Salazar. Sem dúvida este seria a melhor aposta, até porque aquele tombo da cadeira nunca foi completamente esclarecido.
Aceitam-se sugestões.
Sem comentários:
Enviar um comentário