30 outubro 2008

hope

A crise vai terminar no dia 4 de Novembro, exactamente, com a eleição do próximo presidente dos EUA. E tanto faz que seja Obama como McCain. Claro que não me refiro à crise propriamente dita, mas apenas ao interesse mediático pela crise.
Porquê? Porque vamos assistir a um realinhamento de lobbies que vão disputar o espectro mediático. E assuntos não vão faltar, desde a guerra do Iraque ao Afeganistão, do terrorismo ao rearmamento nuclear, etc.
Todos vão aparecer a cobrar os respectivos apoios ao vencedor e a crise económica passará para segundo plano. Claro que a crise vai continuar, vai é deixar de fazer as primeiras páginas dos jornais. Quem é que se vai interessar pela intervenção do FMI em Espanha, em comparação, por exemplo, com a leitura interpretativa do discurso de tomada de posse do novo presidente? Ou até com o vestido da primeira dama ou a lista de convidados para o baile inaugural.
First things first.

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