Os egípcios acreditavam que a alma existia enquanto se guardassem as memórias da vida a que esteve ligada. De algum modo, penso que esta crença corresponde à realidade. Leonardo ou Galileu continuam certamente a “viver” e a influenciar-nos.
Há, porém, uma forma muito mais fácil de nos imortalizarmos que é deixarmos descendência, e quanto mais melhor. Enquanto é difícil imortalizarmo-nos por obras valorosas, esta segunda via é mais democrática e está ao alcance de todos que se queiram dedicar à prole.
Tanto pela primeira razão, como pela segunda, os irmãos Lehman conquistaram a imortalidade. Desde que chegaram aos EUA, no Sec. XIX, nunca se falou tanto deles. Por outro lado a descendência também é numerosa. Só o Sr. Mayer Lehman, por exemplo, tem cerca de 600 descendentes actuais.
Talvez alguns destes descendentes tenham os genes necessários para relançar os negócios dos irmãos Lehman, agora completamente arruinados.
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