10 julho 2008

o Espírito e a democracia

Nenhuma sociedade democrática pode sobreviver sem um Espírito forte. Portugal, enquanto Estado democrático, terá os dias contados se não souber reencontrar o Espírito Lusitano.
Porquê? Perguntarão alguns. Porque o Espírito ilumina o nosso caminho, une-nos e dá-nos força para defrontar as adversidades e combater os nossos inimigos. Alguns desses inimigos, não esqueçamos, estão entre nós: São exactamente os que promovem as trevas (ignorância), a desunião entre os portugueses, os que promovem o facilitismo e, pior, os que afirmam que a nossa cultura não tem inimigos.
Obviamente que nas autocracias o Espírito não faz falta nenhuma porque o comandante é, de algum modo, o espírito. Figuras como Stalin, Mao, Hitler ou Mussolini eram “os espíritos” dos seus povos, eram “divindades”.
Concluo portanto que se Portugal não reencontrar o Espírito Lusitano irá transformar-se numa autocracia, mesmo que sob as vestes de uma benigna, mas controlada, “democracia parlamentar”. Já estivemos mais longe desse cenário do que estamos actualmente.

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