Nos Descobrimentos Portugal atingiu a sua glória máxima. Deu novos mundos ao mundo e criou um império digno de Deus. Obviamente que feitos desta natureza não se conseguem sem um Espírito forte e determinado, com objectivos nobres, capazes de arrebatar a plebe e a levar a sacrifícios sobre-humanos. Mais do que prometia a força humana...
Tal como o Espírito do Cruzado, o Espírito que nos animou nos Descobrimentos colocava-se ao serviço de Deus, para expansão da fé e do império. Contudo, e apesar do Espírito do Cruzado estar ainda presente em D. Henrique, já não se tratava apenas de subjugar o sarraceno, mas de descobrir e conquistar novas terras, que iam sendo colonizadas e Cristianizadas.
Também este Espírito ostentava a coragem, a fé, a justiça e a liberdade como valores. Os colonos portugueses migraram para estes novos territórios, cruzaram-se com os indígenas e inculcaram a nossa cultura Católica e em particular a língua portuguesa.
Hesitei como crismar este Espírito que evoluiu naturalmente do Espírito do Cruzado. Descobridor não chega, Missionário não tem a personalidade certa. Conquistador penso que transmitirá a minha ideia.
Na época dos descobrimentos, o Espírito Lusitano era um Espírito Conquistador.
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