É uma grande injustiça dizer mal da UE, até porque os maldizentes são as pessoas que mais têm beneficiado da Europa. Refiro-me aos 40.000 portugueses que constituem uma espécie de elite nacional, alfabeta e viajada, para quem a Europa representa uma grande mais valia.
Esta elite assumiu, de facto, a cidadania Europeia. Saem aqui da terrinha com toda a facilidade, conhecem todos os botecos das capitais mais cosmopolitas, tornaram-se membros de Clubs e Associações que ainda há pouco tempo estavam fechadas a estrangeiros e são tratados como “habitués” por onde passam.
Os filhos estudam em boas universidades Europeias, dominam o inglês melhor do que a língua materna e ficam a trabalhar pela UE quando acabam os cursos, em condições que por cá seriam inimagináveis.
Claro que a UE prejudicou imenso a populaça. Impondo-lhe vícios de países ricos e normas incompreensíveis para a macacada. Mas a populaça não se queixa da UE, os mal-agradecidos das classes mais favorecidas é que protestam. É preciso lata.
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