As políticas da UE reflectem essencialmente as políticas dos países do Norte da Europa, em particular da Alemanha. Este facto é muito evidente no que diz respeito às politicas do BCE, mas penso que é pacífico generalizarmos o conceito a outros domínios como a segurança social, a educação e a saúde.
Ora as políticas alemãs desenvolveram-se ao longo de decénios de criação de riqueza que permitiram o desenvolvimento do Estado Previdência e de um conjunto de instituições e de práticas a que eu chamo “hábitos de países ricos”.
Considerando que a Alemanha tem um PIB/capita de PPP $34,000, arrisco o seguinte palpite:
Todos os países com rendimento igual ou superior beneficiam das políticas da UE e todos os que têm um rendimento inferior são prejudicados, pelo menos no médio e no longo prazo.
E ainda o seguinte corolário: Dentro de cada Estado-membro, os cidadãos que auferem rendimentos iguais ou superiores a PPP $34,000 são beneficiados e os que auferem rendimentos inferiores a este montante são prejudicados.
Em Portugal, com um PIB/capita de cerca de PPP $21,800, a maior parte dos cidadãos são prejudicados pelas políticas Europeias.
Irei tentar demonstrar estas hipóteses em posts futuros.
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