I am mostly interested in the study of culture, specially Catholic culture. I find the following text very interesting. It was most likely written by a man raised in a Catholic culture (Portugal or Brazil) but believing himself to be of Jewish ancestry. Bolds are mine and notes too.
"Pedro Arroja,
As suas opiniões, supostamente conservadoras, só trazem vergonha ao verdadeiro conservadorismo. Comparar a ONU e a UE com a Igreja Católica é coisa de um tolo que desconhece por completo o pensamento gnóstico por detrás da fundação destas instituições (1).
É coisa de quem toma por judeus gente que é abominada pelos verdadeiros judeus, agora chamados de "ortodoxos", fazendo o jogo do inimigo que proclama combater, incitando pessoas ao ódio contra mais um monoteísmo em nome de outro. É Arroja, é isso que fazes, e se acreditas em Deus, um dia vais responder por isso (2).
É coisa de quem escreve em inglês por acreditar numa estatística qualquer que diz esta ser uma língua mais económica e precisa, esquecendo que o estilo é tudo (3), já que as duas línguas têm estruturas semelhantes.Agora, um conselho; se é para ser económico, escreva em latim. O senhor, que diz conhecer a escola de Coimbra e Salamanca, deve ser muito fluente na verdadeira língua dos clérigos.
É obrigação de qualquer pessoa que se coloca na posição de erudito e não de um especialista de uma área restrita do conhecimento. No seu caso a área restrita é a economia. E estou a ser complacente (4), pois um verdadeiro erudito com ambições de discorrer acerca de tantos temas, inclusive a religião, deveria conhecer o grego clássico e da época helenística, o hebraico, o aramaico, o árabe e o copta, e talvez alguma coisa da língua persa e do sânscrito (5). Por não o saber, é que te refugias no inglês. Num país onde a erudição foi destruída, parece sofisticado.
Anonymous"
(See the commentary box here)
My Notes:
(1) Thinking is a shame. Thinking is proper of fools and ignorants. (It belongs to authority)
(2) The author reveals himself to be a "Jew".
(3) Words is all that matters.
(4) Restrict your thinking to your own field, for this is all that much we allow you to think.
(5) For you to be allowed to think you must be so knowledgeable that when you get it all you will be dead soon - that is, you are not supposed to think at all.
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