O dr. Rui Gomes da Silva continua a manifestar uma obsessão preocupante com o controlo dos meios de comunicação social. Já o fizera na sua breve, mas impressiva, passagem pelo governo, ao exigir o controle das intervenções de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI, uma estação privada, note-se. A inteligente sugestão foi, aliás, um dos motivos que levaram ao despedimento intempestivo e precoce do governo em que sobriamente participava. O dr. Gomes da Silva devia ter aprendido com a lição, mas não aprendeu.
Mais tarde, já na oposição, disse também umas coisas sobre o programa de António Vitorino. Como já não fazia parte do governo, ninguém lhe prestou especial atenção. Ontem, em conferência de imprensa do partido que representa, voltou à carga, e disse que a jornalista Fernanda Câncio devia ser proibida de ter um programa na RTP, por ser a actual companheira do primeiro-ministro. Note-se que a pessoa em causa, de quem se pode gostar ou que se pode até detestar, para o efeito, não interessa, é jornalista, e que o programa em causa é sobre bairros sociais e não exactamente sobre política. Extrapolar, a partir destes factos, que o programa vai ser utilizado para beneficiar politicamente o partido do namorado da dita senhora, ou que esta foi contratada por favor pessoal, é de uma enorme e desagradável desonestidade. Fazê-lo em representação do PSD só agrava a situação.
Na verdade, em vez ,de andarem a perder tempo com este género de porcarias, o que os responsáveis do PSD nos deviam explicar é o que tencionam fazer à RTP, quando e se alguma vez regressarem ao poder. A ver se não repetem a triste e má figura que fizeram, quando por lá passaram da última vez.
Mais tarde, já na oposição, disse também umas coisas sobre o programa de António Vitorino. Como já não fazia parte do governo, ninguém lhe prestou especial atenção. Ontem, em conferência de imprensa do partido que representa, voltou à carga, e disse que a jornalista Fernanda Câncio devia ser proibida de ter um programa na RTP, por ser a actual companheira do primeiro-ministro. Note-se que a pessoa em causa, de quem se pode gostar ou que se pode até detestar, para o efeito, não interessa, é jornalista, e que o programa em causa é sobre bairros sociais e não exactamente sobre política. Extrapolar, a partir destes factos, que o programa vai ser utilizado para beneficiar politicamente o partido do namorado da dita senhora, ou que esta foi contratada por favor pessoal, é de uma enorme e desagradável desonestidade. Fazê-lo em representação do PSD só agrava a situação.
Na verdade, em vez ,de andarem a perder tempo com este género de porcarias, o que os responsáveis do PSD nos deviam explicar é o que tencionam fazer à RTP, quando e se alguma vez regressarem ao poder. A ver se não repetem a triste e má figura que fizeram, quando por lá passaram da última vez.
Sem comentários:
Enviar um comentário