Da última vez que o PSD ganhou umas eleições legislativas prometera ao eleitorado diminuir impostos e privatizar uma série de coisas, entre elas, a televisão pública, pelo menos o seu segundo canal.
Com as eleições no papo, os novos governantes, cheios de sentido das «responsabilidades», fizeram o inverso do que levianamente haviam prometido em campanha: aumentaram impostos e deixaram os dois canais públicos na tutela do Estado. Desavergonhadamente, ainda fizeram uma rábula sobre o segundo canal, ao qual chamara a «2», que seria explorada pela «sociedade civil», obviamente sob a tutela do governo.
Se o PSD tivesse feito o que prometera - retirar o Estado da televisão, o agora «caso Câncio» não teria qualquer importância política: a televisão teria accionistas, os accionistas nomeariam conselhos de administração, os conselhos de administração contratariam directores de programação e estes seleccionariam os programas que entendessem. As audiências seriam resultado dessas escolhas e as receitas publicitárias também. O que interessa agora não é saber sobre o que este PSD pensa ou deixa de pensar sobre o eventual actual controlo governativo das televisões. O que é preciso saber é o que pretende fazer com elas quando voltar ao governo.
Com as eleições no papo, os novos governantes, cheios de sentido das «responsabilidades», fizeram o inverso do que levianamente haviam prometido em campanha: aumentaram impostos e deixaram os dois canais públicos na tutela do Estado. Desavergonhadamente, ainda fizeram uma rábula sobre o segundo canal, ao qual chamara a «2», que seria explorada pela «sociedade civil», obviamente sob a tutela do governo.
Se o PSD tivesse feito o que prometera - retirar o Estado da televisão, o agora «caso Câncio» não teria qualquer importância política: a televisão teria accionistas, os accionistas nomeariam conselhos de administração, os conselhos de administração contratariam directores de programação e estes seleccionariam os programas que entendessem. As audiências seriam resultado dessas escolhas e as receitas publicitárias também. O que interessa agora não é saber sobre o que este PSD pensa ou deixa de pensar sobre o eventual actual controlo governativo das televisões. O que é preciso saber é o que pretende fazer com elas quando voltar ao governo.
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